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Qualquer luta sem um mínimo de planejamento é desastrosa. Iniciaremos um ano comercial e ele exige que as ações mais impactantes sejam bem estruturadas e que as ações medianas sejam previstas. Já o cotidiano se encarrega de gerir as ações de pouco impacto. Parece óbvio, mas tendemos, como gestores de agências ou carteiras, a iniciar lentamente nossa busca pelas metas periódicas a nós delegadas. E, com o desenrolar do prazo definido para as metas, tendemos a buscar na reta final de forma mais frenética os resultados que nos foram confiados. Parte desse costume prende-se ao fato de que algumas metas tendem por osmose ou gravidade a naturalmente serem atingidas, e assim esperamos elas se desenharem e não as olhamos como desafios. Já as mais complexas, que exigem maior esforço da equipe comercial, precisam de atenção, mas tendemos a nos preocupar com elas somente quando se chega próximo do prazo final das metas.

Contudo, o objetivo deste artigo é compartilhar um simples quadro gerencial para que nossos gestores, caso desejem, possam programar melhor suas ações frente às metas já mesmo antes da sua definição. Observemos que ele não agride o quilate e o momento de cada um de nossos clientes, os quais foram assim aceitos em nossa instituição e assim devem ser conduzidos. Certamente esta proposta pode e deve ser ajustada à sua realidade, mas, de forma geral, apresenta o nível mínimo de conhecimento da base esperado de cada gestor, o que lhe permitirá de forma harmoniosa entender para atender. No exemplo abaixo consideramos uma carteira de 481 clientes.

  1. Os clientes foram rotulados pelo quadro comercial de forma macro como bons e ruins.
  2. Em seguida foram rotulados por grupos como:
  1. A seguir, cada grupo acima foi analisado por sua rentabilidade líquida atual, frente à base.

Obs: caso queira mais informações sobre planejamento e metas, em nosso site há vários artigos.

Reflexão Final: Seria de bom tom que nossos gestores comerciais de carteiras de clientes com até 500 clientes, como exemplificado, tivessem, com ajuda de sua equipe, mesmo por inferência, a coerência em rotular seus clientes nos quadrantes da planilha acima. A tecnologia pode ser uma aliada, mas o preceito “conheça sua base de clientes” deve estar internalizado na força de venda. Assim, o pontapé inicial aqui sugerido pode ser o melhor rascunho do mapa da mina das metas.

Concordar é secundário. Refletir é urgente.

Ricardo Coelho – Consultoria e Treinamento com Foco no Cooperativismo de Crédito
www.ricardocoelhoconsult.com.br – 41-3569-0466 – Postado em 05/01/2016